sábado, 17 de fevereiro de 2007



Solitary Man



When I heard you say

Maybe we’ll love again some distant day

I’m without an answer

I rather close my eyes and look for words to say

To treat the solitude again

It’s clear to me it’s there

And we’re at the bottom


Can’t delude ourselves like that

‘Cause love is broken

Then you realize that you’re dizzy now

From all that’s spoken

Nothing near anymore

And everything is far from you

In your room of separation

You’re crawling


You think yourself a man

A solitary man

Living in some distant day

In search of answers

Perhaps man will gradually

Without noticing

Live along some distant day

Into the answers


A thousand miles

A thousand dreams

A thousand roads you’ve seen

I crash and burn to mark this fragile state of love

A solitary man

He craves love secretly

A solitary man feels better when he bleeds


Perhaps we heard him say

Perhaps man will then gradually

Find his way here again

And live along some distant day

Into the answers

And in doing so

Maybe he’ll speak a word for us all ...


Robi Draco Rosa



Respostas?procuro-as, talvez como tu...mas enquanto o faço tudo vai mudando, só nós somos os mesmos(??),não há tempo a perder mas também não há tempo que possa ser recuperado...é o tempo injusto...
Há limites , mas não, onde ninguém me vê, onde ninguem chega nem o céu é o limite, por isso voa...quem sabe se o alcanças...


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007


AMOR..
só eu sou a tua alma de artista...
só eu sou o leito
desse teu sonho desfeito
vivo-te onde os outros te morrem
e sou a desordem desse
viver em chama
que se chama: - ser jovem!
e de momentos a momentos
se cruza dentro de mim
a espada com que feriste
a vida até ao fim...

era um sonho não era? foi a sonhar que disseste o disseste como se fosse algo eterno...tudo bem!!!
é um mundo louco este!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Uma forcinha para todas nós...

Minhas lindas, parece injusto que logo depois de nos começarmos a adaptar, e a criar laços e gosto de estar onde estamos e trabalhar como trabalhamos, as coisas tenham de mudar forçosamente...
Quem estava mal antes pode agora conhecer outra realidade, quem estava bem igualmente.
Agora são novas rotinas, são pessoas novas e realidades pouco ou nada semelhantes.
É possível que a primeira vez tenha sido mais fácil, era a única coisa que conhecíamos, era a única forma que nos davam e que tínhamos ao nosso dispor...era uma forma de actuar e estar.
Contudo brusca e violenta, mas se já passamos por isso, podemos muito bem passar por o que se segue...com coragem...!
Agora mudou, mas ainda é cedo.
E novos laços se vão criar, e vamos ter coisas boas...e agora podemos progredir com as bases que nos deram, podemos e devemos fazer de forma diferente, pois a situação o exige. Temos de aplicar um pouco do que já sabemos e ver o que podemos melhorar, como tudo se adequa aquilo que para nós é novo.
É como começar de novo, mas temos um passado, e temos mesmo de o deixar de lado se queremos aprender.
Não vai dar tudo ao mesmo?
Não é dar o que temos, fazer o que podemos, para melhorar o dia das crianças com que lidámos?
Claro...vamos encontrar pessoas que não gostamos, ou que não gostam de nós, que ás vezes nos vão dificultar a tarefa ou fazer-nos sentir inadaptadas, mas isso também não nos tornará mais fortes?
Quer corra bem...quer corra mal...quando a manhã acaba há sempre um sorriso de uma criança para levar connosco, há sempre uma altura em que fomos precisas e que demos o abraço ou o colo que precisavam, ou então que os olhamos como uma adulto olha sempre que está prestes a ter um ataque de nervos, que fará com que se tornem melhores.
Por isso...deixem os vossos medos de lado( e sabem a quem me refiro)...e vão á luta...façam com gosto e por amor, que vai sempre resultar...
Boa sorte e paz!



ps: estamos juntas nisto e vai tudo correr bem!!!
A noticia...e depois tudo em cima de mim, ou porque posso precisar de um chá, que nunca bebo, ou de um café que nunca tomo em casa, ou que me digam que estão lá para mim, quando de contrário não estão.
Quando tudo o que eu queria era um tempo a sós, um pouco de privacidade ou silêncio, porque mesmo sabendo que ele não faz para que o meu coração bata, eu não gosto da forma como me sinto ao sentir que o dele está fraco. por isso vou abraçá-lo e ele diz que precisa chorar e não consegue, e como uma criança pergunto-lhe porque é que ele quer...ele diz que alivia.

Mas quando ele o faz, o meu segue o passo do dele...e juntos ficamos pequeninos...
E sem tempo...temos público, temos audiência para isto que nos pesa...
E as tarefas continuam...
Não gosto disto, e hei-de dizer sempre que está tudo bem, porque não gosto da preocupação repentina, da forma como os outros hão-de querer entender a nossa dor...que é nossa...
Porque não gosto que se sintam pequeninos comigo...


A noite caiu..

é mesmo perto?


Nem por acaso...ao som de «how to save a life»...a pensar noutras coisas...e a aperceber-me dos passos cuidadosos dela, a preparar o discurso.
Eu conheço essa expressão. Já me deste algumas más noticias não é mesmo?
E pronto não vou deixar que me veja a chorar, como já tive de ser forte para ele algumas vezes, é disso que ele está á espera...é isso que sei fazer melhor por ele..
Já sentia luto...acho que por muita coisa, agora tenho desculpa para me sentir como me sinto, ainda que não sirva de muito porque magoa de qualquer maneira.
Só não queria público para isto...

Parece que hoje é Domingo, que o biscuit está aqui, e tu entras com o sorriso de sempre e brincas com ele na cadeira...eu a discutir com a mãe por causa de um vestido colorido impingido a última , e o cão alegre com a tua visita...eu também mas a disfarçar como sempre...
Posso ouvir-te aqui...a dizer-me : « adeus pincelinho»...
Já estava á espera e aceito isso muito bem(???)...por isso...
Adeus ou até já... Avô...
«(...) Heaven is a place nearby
So I won't be so far away
And if you try and look for me
Maybe you'll find me someday
Heaven is a place nearby
So there's no need to say goodbye
I will ask you not to cry
I'll always be by your side
You just faded away
You spread your wings, you had flown
Away to something unknown
Wish I could bring you back
You're always on my mind
About to tear myself apart
You have your special place in my heart, always(...)»
Primeiro pensei que nos cruzaríamos, até que te vi distraído com o teu próprio mundo...
Achei que ia dar, até que parece que um passo meu são 5 dos teus...e nem é do meu tamanho...
A distância torna-se maior...ainda que não o seja assim tanto que me impeça de te chamar , mas dá ideia que tornou-se demasiado longe para te aperceberes...
Não sei quem anda mais rápido, não sei se é andar simplesmente ou fugir...
Mas parece k tem sido assim..perto ou longe..parece um caminho que só com a sorte de um acaso se vai a tempo de dizer pelo menos «olá»...
No entanto as despedidas também são feitas desse mesmo material...um acaso misturado com não sei o quê...que já não sei se dói...se pode ser ou não suportado...se não é apenas continuar a respirar, mas sim uma aceitação que há-de vir junto com o resto.
E o resto é feito de quê? De que são feitos os sonhos desfeitos?
De que são feitos aqueles que, ou colocamos de lado ou nos vemos mergulhar num abismo escuro só para tentar resgata-los?
E em que penso? Que mais uma vez estou perto de me distanciar de tudo, de evitar algumas coisas boas...só para «mergulhar»...ou para me perder...
Decidi tornar-me mais reservada...não acho que tenha alguma vez deixado de o ser completamente, apenas relaxei mais em relação a muita coisa...não sei até que ponto beneficiei disso...não sei se foi aqui que comecei a falhar...

fiko por aki agora...n tenho cabeça para mais...

domingo, 11 de fevereiro de 2007






Mariza - Chuva

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade




Entre muitas outras coisas, vem-me á memória o silêncio enquanto ouviamos a música. nem foi preciso pedir...apenas sentimos que devia ser assim, ficámos no escuro a ouvir...a pensar...
acordei a ouvi-la...bate tudo tão certo assim, mas há nostalgia, deve ser como alguém me disse « um conjunto de situações»...e agora até sinto que tenho passado por muitas coisas vulgares relembrando tudo o que faz doer.
Fiquei confusa, queria ajudar-te, não sei como, não posso saber, n se trata de querer mais e não poder, apenas de ser o que sou.
Perdi-te ou perdemo-nos um do outro, nem sei quem perdeu primeiro, mas aconteceu...
chove, e a chuva n leva a saudade...antes pelo contrário...!
Ainda te lembras?


a noite caiu mas..não se magoou!