quinta-feira, 31 de maio de 2007

Ora a Borges é uma cortes..ora é a louca de serviço, ora faz com que um almoço demore tempo de mais á custa das gargalhadas ou põe toda a gente a chorar.
Ora negativa, ora positiva, refilona, ou meiga...
Quando chego dizem: «foste pos copos ne?», «andas a água»?, «tu, a sumo natural?», «está tudo bem?» «precisas de ajuda?»,« dá-me a tua opinião», «liga logo que ajudamo-nos»...
Ou dizem que sou chata...ou k me amam, ou me pedem para tar calada, ou para falar, ou picam pelo cabelo, picam por tudo e picam por nada, desabafam, pedem ajuda, ou só um pouco de silêncio...
O importante é k tou aki sempre para vcs...que fazem com que valha a pena, levantar cedo e enfrentar um dia dentro daquele regime irritante e frustrante.
Amo-vos poukito mas já é kalker coisa.

Para quem tem um trabalho para apresentar amanhã e vai fazer directa, sabem que estou disponivel...e boa sorte...

As melhoras para quem não está tão bem, e quer a força toda pegar a gripe...

As melhoras também para quem finge não ter nada e está num sufoco por dentro só para não ter de admitir...

Não estou a chorar...mas é sentido.

Nós vamos serenas...

LIMAAAAAAAAAAAAAAAAAA

PS: A Borges é o que é...mas vcs já n sabem o que fazer sem ela(essa é k é essa).


esta aki uma foto(imaginária)..nós trajadas..agarradinhas, e está a preto e branco..eu tava a por mas deu erro...mas imaginem..

a crokes aparece nesta pa n dizer k é a excluida...(n é k n mereça pelo mau feitio), falta a Leta mas essa devia tar a inscrever-nos pa cantarmos o fado(foi ruim hein?)...
...
a noite caiu...

Dá-Me O Tempo

Deita-te em mim,
Descobre onde estás,
Escuta o silêncio,
Que o meu corpo te traz.
Não me deixes partir,
Não me deixes voar,
Como um pássaro louco
Como a espuma do mar.
Sente a força da noite
Como facas no peito,
Como estrelas caídas
Que te cobrem o leito.
Tenho tantos segredos
Que te quero contar
E uma noite não chega,
Diz que podes ficar.
Dá-me o tempo,
Dá-me a paz,
Viver por ti não é demais.
Dá-me o vento,
Dá-me a voz,
Viver por ti,
morrer por nós.
Enfim nós os dois,
Os teus gestos nos meus,
Perdidos no quarto
Sem dizermos adeus.
Adiamos a noite,
Balançamos parados,
Pela última vez
Os nossos corpos colados.
Sente a força que temos
Quando estamos assim,
Um segundo é o mundo
Que nos separa do fim.
Porque tens de partir
Quando há tanto a dizer?
Eu não sei começar,
Não te quero perder.

(Eu gosto das formas que tomas,
Como o toque do cristal,
E dos vidros, dos poemas,
Da febre do metal)

Pedro Abrunhosa
(só tenho pena k consigas estragar tudo com essa voz)...