domingo, 11 de fevereiro de 2007






Mariza - Chuva

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade




Entre muitas outras coisas, vem-me á memória o silêncio enquanto ouviamos a música. nem foi preciso pedir...apenas sentimos que devia ser assim, ficámos no escuro a ouvir...a pensar...
acordei a ouvi-la...bate tudo tão certo assim, mas há nostalgia, deve ser como alguém me disse « um conjunto de situações»...e agora até sinto que tenho passado por muitas coisas vulgares relembrando tudo o que faz doer.
Fiquei confusa, queria ajudar-te, não sei como, não posso saber, n se trata de querer mais e não poder, apenas de ser o que sou.
Perdi-te ou perdemo-nos um do outro, nem sei quem perdeu primeiro, mas aconteceu...
chove, e a chuva n leva a saudade...antes pelo contrário...!
Ainda te lembras?


a noite caiu mas..não se magoou!


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