quinta-feira, 8 de março de 2007

Precisava(??), dizer-te tanta coisa...mas não sei como começar.
Voltas e mais voltas...
Um nó que parece um quebra cabeças...
Um silêncio delicioso...
E a tua mão na minha...
Um entardecer invisível, um breve olhar ao céu...
Tira este nó...tenta...
Ou deixa as mãos assim entrelaçadas...que o resto passa ao lado como se não fosse importante...só tu és!
Só tu podes...

terça-feira, 6 de março de 2007

....


Porque será que ou por amor ou por ignorância gostamos de dar poder aqueles que fazem parte de nós?
Fazemos isso com os animais também quando permitimos que durmam na nossa cama, comam ao mesmo tempo que nós e por vezes até a nossa comida, que tenham o melhor e primeiro que nós...fazemos isso com os nossos amigos, com a família, e com os mais pequenos. É o melhor? Será..mas para quem?
Está errado. A prova do nosso amor é educa-los para o bem e não deixa-los a solta para fazerem tudo o que querem, terem o que querem sem saber o que é esperar, ouvir um «não» ou sem o merecer. Quando o fazemos com animais o que acontece? Deixam de nos ver como os lideres da matilha. E com as crianças? Deixamos de ser a figura de autoridade que tanto precisam para os guiar por entre todas as suas aprendizagens.
E depois? Bem...depois é a velha cantiga...não sabem ouvir um não sem fazer o teatro da birra do costume, que nos faz logo ir aos arames e ter mais medo deles do que daquilo que parecemos ser quando em vez de racionais somos um animal enraivecido.
E como havemos de lhes explicar mais tarde que se não sabem frustrar enquanto adultos a culpa foi do amor ou da ignorância que os outros sentiram por eles? Ora...com tão maus exemplos não admira que as pessoas tenham medo do amor...e o encarem como uma guerra e nunca como uma dádiva...
Mas não...a culpa disto não é minha, porque eu amo-te mas não me dou á ignorância á conta de um amor maior que o mundo. Não me verás nunca destruída, como a mãe de um adolescente que se pergunta em quê que falhou só por ver o que ama angustiado por não saber o que é perder...frustrar ou fazer por merecer.
Poderás encontrar-me assim á custa de quem te quer comprar, com promessas enquanto te enganam nas costas...aqueles que acham que o melhor para ti é pouparem-te de tudo, mesmo quando o mundo é agora o teu recreio e tens de explora-lo com liberdade e um olhar atento ás tuas necessidades. Não posso compactuar com isso...lamento ser o teu «nao», duro e decidido, ser eu a contar-te sempre a verdade e fazer com que chores,lamento não te dar o poder de me manipulares com teatros, e com birras...
Mas também é amor, não?