sábado, 16 de fevereiro de 2008

Nós mulheres, somos da geração que não quer gritar para que nos ouçam,
revolucionar para mudar algo,
reinvidicar os nossos direitos ameaçando os dos outros.
somos mulheres, independentes, bonitas, com inteligencia anti-supercial,
capazes de decidir o que fazer, o que somos, e como queremos ser tratadas.
mulheres habituadas a ver que nem tudo corre como queremos, mas que não vão ficar a chorar por isso.
somos carinhosas, gostamos de carinhos, de afecto e romance, gostamos que nos valorizem e que nos façam sentir amadas
somos capazes de dar tudo ao outro, por ignorância, ou por amor.
e como tal não deveriamos ter de nos esconder por nos acusarem de sermos fracas em todas as nossas virtudes.
por nos acusarem de carência, por pedir mais que 5 min, mais que isto, mais que nada!
por nos acusarem de cobardes, por fugir a discusões.
por nos sentirmos sozinhas quando o mundo não colabora.
inuteis, quando tudo o que semeamos com carinho, é devastado pela incompreensão.
somos mulheres que não devem ter vergonha do que sentem, do que são e do que fazem, porque devemos reconhecer o nosso valor antes que mais alguem o faça.
e não é por não precisamos de um homem, que nos diga o que somos, que deixamos de saber o que é sentir um abraço.
Por isso, eu não tenho de me desculpar, por pensar da forma como penso, por me defender mais do que gostaria( defendendo até aos limites o que amo), por sentir que não tenho de forma alguma que me justificar pelas minhas escolhas racionais e justas.
nem devo chorar quando sinto que não sou de forma alguma respeitada e valorizada, ou por esperar que sejam comigo justos, sérios, e companheiros, sem apunhalar, sem acusar, ou manipular aquilo que de mais puro existe num ser humano: as suas emoçoes!
Levo a minha humanidade comigo e não autorizo de forma alguma que ameaçem o meu direito de lutar por tudo o que acredito.
Ser mulher é tudo isto e muito mais, e ou vês a tempo, ou então fecha a porta quando saires e não te atrevas a atravessa-la mais!

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