terça-feira, 15 de maio de 2007

Hoje é assim... tudo pesa.
Diverti-me com muita coisa, mas ainda era de manhã e eu sou sempre muito estranha
No outro dia saí de casa, percebi que havia luz e fiquei sem saber bem o que fazer.
Já não estava habituada.
Sou sempre assim, quando não espero, quando me surpreende, preciso de pensar um pouco. Sim, era familiar, apenas me incomodava.
Mas o dia segue, e eu realmente tinha uma direcção, tinha algo definido, como não é costume.
São obrigações, consigo ser responsável quando me proponho a tal.
Consigo ser tudo e mais alguma coisa quando penso que consigo.
Não me impede propriamente que acabe por achar que estou errada.
Mas quem não está?
Se pesa...vai sempre pesar. São os mesmos assuntos, não falo deles, não quero, mas penso, penso bastante. Acordo mil e uma vezes durante a noite, a estranhar o espaço, com vontade de sair. Vontade de olhar pela janela e pensar que o mundo acaba ali, que nada muda enquanto eu fico a pensar.
Quando não pensas, não te importas, afastas-me. Não volto sempre se é o que pensas.
Não voltarei.
Não devia ter permitido ser menos do que aquilo que sou e daquilo que mereço. Não devia ter permitido que fosses menos também. Só não o eras para mim.
Agora o teu «vai a caminho», são meses...e isso para mim é sempre uma eternidade mais ou menos dolorosa.
Mas eu dou importância, e aí está o mal.
Mas vais perde-la...como se perde tudo na vida. Como mudamos sempre no dia seguinte, ou porque tem de ser, ou porque somos sonhadores ou parvos. Tanto faz, vai dar ao mesmo.
Não somos iguais. O meu medo não é o teu, não se compara, não me gela por dentro, aquece!
Estou fria, e agora já não me importa mesmo nada. Mesmo que venhas a precisar, mesmo que seja eu sempre com as mesmas questões, a lançar os dados a saber exactamente o que vai calhar.
Não devias ter encarado isto como um jogo, e eu não devia ser confiante nos resultados.
O jogo...continua...
Não vale nem a pena pensar muito, porque no fim um ganha o outro perde.
Mas neste caso...perdemos os dois...

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