Mary: -Ana, tu já és adulta?
( há quem diga que sim, há quem diga que não)
eu:- sim, já sou!
mary: - então porquê que ainda estás a estudar?
( para continuar pequena....)
eu: - para aprender mais!
( mentir é tão feio!)
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
olhe a coragem aqui!!!
1- pke k o meu blog continua em dinamarkes?
2-a burra es tu?claro que sim!
3- pke k eu ainda te aturo?
4-pke k ainda te dou credito?
5-pke k continuo aki pa te mostrar k voce sim é a futil?
cá vai:
minha kerida, o meu karto é cor-de-rosa, os cobertores já o eram, e cortinas tb!
e já estou a tentar converter tudo a preto( é um começo nao?).
o tapete que comprei para o beta, room nr 2, era azul!
logo, eu n sou assim tao paranoica!
mais...eu n tenho quedas por hello kity nem raio k se parta.
tenho paixao por algumas coisas como pijamas, e tu acabaste por te habituar a isso, tanto que ja compras algumas coisinhas jeitosas, com a minha super influencia!
agora...eu n sou de compras, mas de vex enkando é preciso, e claro k com tão boas atitudes tenho um lugar no ceu, e so n peço ao sr de cima um karto cor-de-rosa, porque estou a pensar mudar para verde agua!
ora...mas que mal tem, em ser-se boa? ter 100%, conta bancaria recheada?
e ou mto me engano ou vou ter um pc pink mto em breve!
mas kal é o problema?
pelo menos sei algumas teorias de muita coisa, o que é um poligno,abrir a janela entre tanta outra coisa. enkanto k voce ainda me supreende com duvidas caoticas!
n ha paxorra...por isso fico-me por aki....
mas amo-te.
2-a burra es tu?claro que sim!
3- pke k eu ainda te aturo?
4-pke k ainda te dou credito?
5-pke k continuo aki pa te mostrar k voce sim é a futil?
cá vai:
minha kerida, o meu karto é cor-de-rosa, os cobertores já o eram, e cortinas tb!
e já estou a tentar converter tudo a preto( é um começo nao?).
o tapete que comprei para o beta, room nr 2, era azul!
logo, eu n sou assim tao paranoica!
mais...eu n tenho quedas por hello kity nem raio k se parta.
tenho paixao por algumas coisas como pijamas, e tu acabaste por te habituar a isso, tanto que ja compras algumas coisinhas jeitosas, com a minha super influencia!
agora...eu n sou de compras, mas de vex enkando é preciso, e claro k com tão boas atitudes tenho um lugar no ceu, e so n peço ao sr de cima um karto cor-de-rosa, porque estou a pensar mudar para verde agua!
ora...mas que mal tem, em ser-se boa? ter 100%, conta bancaria recheada?
e ou mto me engano ou vou ter um pc pink mto em breve!
mas kal é o problema?
pelo menos sei algumas teorias de muita coisa, o que é um poligno,abrir a janela entre tanta outra coisa. enkanto k voce ainda me supreende com duvidas caoticas!
n ha paxorra...por isso fico-me por aki....
mas amo-te.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
qual dos dois o mais enganado?
Between The Lines
Time to tell me the truth
To burden your mouth for what you say
No pieces of paper in the way
Cause i cant continue pretending to choose
The opposite sides on which we fall
The loving you laters if at all
No right minds could wrong be this many times
My memory is cruel
Im queen of attention to details
Defending intentions if he fails
Until now, he told me her name
It sounded familiar in a way
I could have sworn i'd heard him say it ten thousand times
If only i had been listening
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me
Always between the lines
Between the linesI thought i thought i was ready to bleed
That we'd move from the shadows on the wall
And stand in the center of it all
Too late two choices to stay or to leave
Mine was so easy to uncover
He'd already left with the other
So i've learned to listen through silence
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me be
You and me always be
I tell myself all the words he surely meant to say
I'll talk until the conversation doesn't stay on
Wait for me i'm almost ready
When he meant let go
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me
Always be
You and me
Always between the lines
sarah bareilles
Time to tell me the truth
To burden your mouth for what you say
No pieces of paper in the way
Cause i cant continue pretending to choose
The opposite sides on which we fall
The loving you laters if at all
No right minds could wrong be this many times
My memory is cruel
Im queen of attention to details
Defending intentions if he fails
Until now, he told me her name
It sounded familiar in a way
I could have sworn i'd heard him say it ten thousand times
If only i had been listening
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me
Always between the lines
Between the linesI thought i thought i was ready to bleed
That we'd move from the shadows on the wall
And stand in the center of it all
Too late two choices to stay or to leave
Mine was so easy to uncover
He'd already left with the other
So i've learned to listen through silence
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me be
You and me always be
I tell myself all the words he surely meant to say
I'll talk until the conversation doesn't stay on
Wait for me i'm almost ready
When he meant let go
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me
Always be
You and me
Always between the lines
sarah bareilles
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
o lugar (quase) seguro..
Um tanto confuso como eu, com olhar de um menino que escolhe suas batalhas, desarruma os brinquedos. Pede silêncio e mistura-se na confusão…!Aquele que nunca quer ficar por dentro porque é seguro, e lá fora é a vida, o perigo, mesmo que difícil.
Que parece gostar de riscos, e calcula todos.
Mesmo que tudo não passe de uma protecção e de um desejo enorme de calar o mundo, sempre que estala o coração.
Afinal isso também acontece a quem não chora!
Pequeno e Grande ao mesmo tempo.
Capaz de pequenos gestos, com intençoes nobres, e o contrário só para não se expor.
É a capacidade de nos surpreender a cada passo, pelo bem e pelo mal, e principalmente pelo fingimento. Não acredito que o mal, neste caso, seja intencional, e ele acredita comigo mesmo quando as suas acções o contrariam.
A capacidade de ser, quando ninguém consegue, o lugar seguro!
De iludir e cativar...
De fingir que não o afecta e de nos convencer que essa é a verdade.
Sabem, quando se erra é mais fácil, não temos de justificar, assumem que não faremos nada de jeito ou de importante com a vida, não temos de fazer batota e tentar!
Basta ser o que somos, e esperar que aceitem.
Ele…. É quem desvia o olhar, procurando-o, pois nem tudo que importa pode ser visto!
Quem foge para se encontrar, mesmo que perdendo qualquer coisa!
É ainda olhar de menino, quando é um homem. E homem nesse olhar tão frágil que tenta ocultar.
É também o que se deixa ver de vez enquando, nas mais pequenas coisas, no mais imperceptível detalhe…no silêncio que ambos parecemos apreciar!
O diferente tão igual, que nos faz bater a porta bem de força, e abri-la a seguir para que entre.
O que intriga, e torna as coisas obvias...
O que me faz atenta, calculista...levando-me a questinar mil vezes:«onde já vi isto»?
Me faz sentir bem e mal por coisas disparatas.
O meu sim, e o meu nao...quando ele é sempre um talvez....
O Peter Pan dos dias de hoje, e aquele que queremos proteger, quando nos faz mal.
É pela primeira vez na vida, conseguirmos perceber que muita coisa está errada, muita coisa pode ser inaceitável, e no entanto deixarmo-nos levar.
Eu já vi, muitas das «coisas» ( das muitas coisas), que o sobressaltam, que o incomodam, que fazem perder o sono. Eu já vi como ele seria capaz de mudar o mundo, mesmo que ninguém o veja.
Já o vi a lutar pelos interesses dos outros, que não conseguem e dos que não admitem e ao mesmo tempo lutar pelos dele.
Já vi preocupação e indiferença, nos momentos certos e nos errados, e tantas vezes me fez rir ou chorar ( por ele, com ele, a pensar nele)…
vejo-te pelo que ouves, pelo que te fere o olhar, pelas coisas que não dizes( ainda mais do que pelo dizes), por tudo o que negas, pelas respostas pouco definitivas, pela confusão disfarçada de segurança, como pelo medo disfarçado de idiotice.
Pelas coisas tão tuas, que serão sempre só tuas, e pelo que te parece justo partilhar.
Semi-deus…(ainda que não o creias), ainda que me arrependa…!
Ainda que tu não te vejas como eu…e eu te veja mais por tudo aquilo que não és!
Mas sendo-o comigo!
Que parece gostar de riscos, e calcula todos.
Mesmo que tudo não passe de uma protecção e de um desejo enorme de calar o mundo, sempre que estala o coração.
Afinal isso também acontece a quem não chora!
Pequeno e Grande ao mesmo tempo.
Capaz de pequenos gestos, com intençoes nobres, e o contrário só para não se expor.
É a capacidade de nos surpreender a cada passo, pelo bem e pelo mal, e principalmente pelo fingimento. Não acredito que o mal, neste caso, seja intencional, e ele acredita comigo mesmo quando as suas acções o contrariam.
A capacidade de ser, quando ninguém consegue, o lugar seguro!
De iludir e cativar...
De fingir que não o afecta e de nos convencer que essa é a verdade.
Sabem, quando se erra é mais fácil, não temos de justificar, assumem que não faremos nada de jeito ou de importante com a vida, não temos de fazer batota e tentar!
Basta ser o que somos, e esperar que aceitem.
Ele…. É quem desvia o olhar, procurando-o, pois nem tudo que importa pode ser visto!
Quem foge para se encontrar, mesmo que perdendo qualquer coisa!
É ainda olhar de menino, quando é um homem. E homem nesse olhar tão frágil que tenta ocultar.
É também o que se deixa ver de vez enquando, nas mais pequenas coisas, no mais imperceptível detalhe…no silêncio que ambos parecemos apreciar!
O diferente tão igual, que nos faz bater a porta bem de força, e abri-la a seguir para que entre.
O que intriga, e torna as coisas obvias...
O que me faz atenta, calculista...levando-me a questinar mil vezes:«onde já vi isto»?
Me faz sentir bem e mal por coisas disparatas.
O meu sim, e o meu nao...quando ele é sempre um talvez....
O Peter Pan dos dias de hoje, e aquele que queremos proteger, quando nos faz mal.
É pela primeira vez na vida, conseguirmos perceber que muita coisa está errada, muita coisa pode ser inaceitável, e no entanto deixarmo-nos levar.
Eu já vi, muitas das «coisas» ( das muitas coisas), que o sobressaltam, que o incomodam, que fazem perder o sono. Eu já vi como ele seria capaz de mudar o mundo, mesmo que ninguém o veja.
Já o vi a lutar pelos interesses dos outros, que não conseguem e dos que não admitem e ao mesmo tempo lutar pelos dele.
Já vi preocupação e indiferença, nos momentos certos e nos errados, e tantas vezes me fez rir ou chorar ( por ele, com ele, a pensar nele)…
vejo-te pelo que ouves, pelo que te fere o olhar, pelas coisas que não dizes( ainda mais do que pelo dizes), por tudo o que negas, pelas respostas pouco definitivas, pela confusão disfarçada de segurança, como pelo medo disfarçado de idiotice.
Pelas coisas tão tuas, que serão sempre só tuas, e pelo que te parece justo partilhar.
Semi-deus…(ainda que não o creias), ainda que me arrependa…!
Ainda que tu não te vejas como eu…e eu te veja mais por tudo aquilo que não és!
Mas sendo-o comigo!
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
(in)suficiente!
E eu á espera que ele me poupasse…
Voltas ao ponto de partida, e tudo do avesso, pelo menos é assim que me parece…
Ou não me digam que eu vim também do avesso, e tudo me parece paranóia.
Posso ouvir gritos, consigo suportar hoje que me acordem com a televisão a estourar, consigo viver com as toalhas no chão, tufos a voar, papéis na mesa espalhados, facturas e recibos, dados parados, com números que não entendo.
Só não vivo com reclamações….
«voa no meu olhar e deixa que eu voe no teu, porque a terra do nunca é quando estou ao pé de ti»
Poderia ter sido…
Mas não era bem isso…é mais um: «deita-te ao meu lado, não faças barulho e entende o meu silêncio».
Não era o que querias?
Percebes agora?
Não admira que tenha um rótulo a pesar onde se lê: « a aventureira que acalmou»…
Como não o fazer?
Pachorra pa vocês, para a Reggio Emillia a esta hora….
Parece que só me salvou a Gina, a dormir no meu peito e a mostrar-me finalmente que se pode dormir com o inimigo sem doer!
Um gato? Porque não uma pessoa!
Agora…podias ter-me poupado, a recordações, dados viciados, histórias mal contadas.
Podias ter sido tu, a acabar com o mito que alimento que conhecendo um se aprende a conhece-los a todos, mas antes preferiste um: «conhece-me uma vez, que é sempre igual».
Vá lá que agora consigo sorrir a pensar nisso…mas antes…
Voltas ao ponto de partida, e tudo do avesso, pelo menos é assim que me parece…
Ou não me digam que eu vim também do avesso, e tudo me parece paranóia.
Posso ouvir gritos, consigo suportar hoje que me acordem com a televisão a estourar, consigo viver com as toalhas no chão, tufos a voar, papéis na mesa espalhados, facturas e recibos, dados parados, com números que não entendo.
Só não vivo com reclamações….
«voa no meu olhar e deixa que eu voe no teu, porque a terra do nunca é quando estou ao pé de ti»
Poderia ter sido…
Mas não era bem isso…é mais um: «deita-te ao meu lado, não faças barulho e entende o meu silêncio».
Não era o que querias?
Percebes agora?
Não admira que tenha um rótulo a pesar onde se lê: « a aventureira que acalmou»…
Como não o fazer?
Pachorra pa vocês, para a Reggio Emillia a esta hora….
Parece que só me salvou a Gina, a dormir no meu peito e a mostrar-me finalmente que se pode dormir com o inimigo sem doer!
Um gato? Porque não uma pessoa!
Agora…podias ter-me poupado, a recordações, dados viciados, histórias mal contadas.
Podias ter sido tu, a acabar com o mito que alimento que conhecendo um se aprende a conhece-los a todos, mas antes preferiste um: «conhece-me uma vez, que é sempre igual».
Vá lá que agora consigo sorrir a pensar nisso…mas antes…
sabes aquelas alturas em que só tu podes determinar a tua condição? a minha hoje grita: basta!
mas para que se saiba, nunca chega isso!
Eu até conseguia ser meiga, afável...e tudo estupidamente romantico!
E depois?
Continuo com medo de me expor…por isso…até quem sabe publique um livro : «as palavras que nunca te direi 2»….
O que quer dizer o que eu digo?
Não é bem tudo ou nada desta vez…
Agora quer dizer: viver sem me importar! e sim, eu chego sempre a essa fronteira...de olhos fechados, até que me puxam!
Achas possível?
E depois?
Continuo com medo de me expor…por isso…até quem sabe publique um livro : «as palavras que nunca te direi 2»….
O que quer dizer o que eu digo?
Não é bem tudo ou nada desta vez…
Agora quer dizer: viver sem me importar! e sim, eu chego sempre a essa fronteira...de olhos fechados, até que me puxam!
Achas possível?
Queres fazer as pazes?
Estamos cansados, mas ainda acreditamos um no outro e ainda nos conhecemos disso te garanto….
o resto..o teu resto, serão sempre as «palavras que nunca me dirás».
Estamos cansados, mas ainda acreditamos um no outro e ainda nos conhecemos disso te garanto….
o resto..o teu resto, serão sempre as «palavras que nunca me dirás».
foto: porque eu não vejo um jardim, vejo a luz e a vida que o habita!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
vida louca na dinamarca!
Eu e a Sá tivemos de ler papelada sobre a cultura dos nossos amigos Dinamarqueses...foi risota até tarde, porque é incrível como já identificamos tanta coisa, que pareciam as nossas palavras.
Claro que nem tudo pode ser generalizado...mas cá vão as ideias gerais, por experiência própria...
Quem tiver em mente que pode conhecer um dinamarquês em qualquer lado, que pense duas vezes porque isso nunca irá acontecer, a não ser que seja quinta, sexta ou sábado, passe da uma da manhã e eles estejam bêbados.
Aqueles que são mais simpáticos num dia, são os que te desprezam no outro. E tudo o que se passou no dia anterior será esquecido por eles se nunca mais tocarmos no assunto.
É improvável (como temos vindo a reparar), que te abram a porta ou que te ajudem em alguma coisa, a não ser que estejam acompanhados, e aí sim são capazes de nos ajudar com as bicicletas (e talvez só com isso), ou então riem-se de ti descaradamente enquanto tentas fazer as coisas.
Quando saímos a noite apercebemo-nos que as pessoas parecem não ter uma personalidade definida, muito embora se considerem individualistas, têm o mesmo estilo, logo um loiro é igual a um outro loiro, e uma loira é igual a outra loira...só muda a cor do vestido ( com sorte).
Também somos capazes de ficar escandalizadas quando vemos, que uma mulher dança com mais de 3 homens numa noite, e todos podem apalpa-la (lamentavelmente...bimbas são bimbas), e geralmente a mulher (especialmente as mais novas), é que procuram um par ( bem...muito mais do que um), para dançar, tomam a iniciativa em tudo, até no sexo( como lemos).
Os dinamarqueses são fechados, e tímidos, a privacidade para eles é fundamental, e é falta de educação fazer perguntas ou cumprimentar quem não se conhece, não mostram muitas emoções e fecham-se no quarto durante horas( a não ser claro que passe da uma..e haja cerveja), mostrar emoções é o mesmo que mostrar fraqueza.
Diz-se por aí que os dinamarqueses evitam discussões e só para não entrar numa são capazes de não dar uma resposta definitiva, assim quando os puxamos para um assunto a resposta normal será: «é sofrível», além de que se lhes pedes uma lista de alguma coisa, dizem-te o que está no topo das suas listas e acabam com um «entre outras coisas»( mas isto não sabia)...
Mais uma vez...vê-los a discutir...é apanha-los as 3 da manha, onde o álcool já é tanto que nem são tímidos, nem simpáticos, apenas umas bestas.
Um dinamarquês simplesmente não sabe dançar, e quando tentam parece que estão prestes a partir-nos um braço, não percebem que numa música calma se dança mais devagar do que numa mexida, e o conceito de espaço para eles passa-lhes completamente ao lado, o que quer dizer que não importa muito que a pista de dança esteja vazia, eles de uma forma ou de outra arranjarão maneira de ir contra ti sem reparar.
Parece que o primeiro passo para que abram a pista é tocar uma música rasca que seja dinamarquesa, e aí é vê-los aos pulos, entusiasmados...e aos berros...
E não é só a cantar.
A maior parte das vezes, dão a impressão que estão a discutir, mesmo que saibas que estão a dizer coisas relativamente agradáveis.
E também não é só nisso que são brutos...mesmo que estejam a brincar rapazes e raparigas batem com força uns nos outros, não importa o sexo, e nunca se ouve dizer: magoaste-me pah».
Pensei que só a katia era agressiva, quando entra no meu quarto sem bater a porta, e manda a porta toda para trás. Pior! Mesmo nas vezes que se lembra de bater, parece um terramoto. Pensei que era só ela...até o Torben me ter batido na mão ( na brincadeira), e me ter magoado, ou quando o Johan queria pegar comigo e a bater nas costas ou ombro ou até um simples abraço de foto fez com que as outras portuguesas se rissem e dissessem que ele me ia partir aos bocadinhos, ou quando eu avanço uns metrinhos a mais do que seria de esperar, quando ele se aproximou na pista de dança e as nossas costas estalaram ou quando bateu a nossa porta que dava a sensação que do outro lado estava alguém que nos queria matar, e qual não é a surpresa quando abres a porta e vês alguém a sorrir( mais uma vez...depois da uma da manhã..ou com cerveja).
É difícil fazer amigos, uma das razões, é que a maior parte, mesmo que fale um inglês perfeito ou melhor que o nosso, sente-se intimidado e pensa que não vamos entender.
Quando querem…são muito prestáveis, quando não querem atiram bolachas quando estamos na sala...hi hi...
No outro dia eu e as minhas amigas estávamos a conversar na sala, quando entra um dos jogadores olha para nós e diz: «porquê que vocês estão acordadas a esta hora? São quase 5 da manhã, é muito tarde, e deviam dormir»
Só me ocorria responder-lhe: «sabes que estando no mesmo país a hora para mim é a mesma que para ti, logo se eu devia dormir tu também, e na verdade estou mais preocupada com o facto de não caíres das escadas abaixo, e mudares de roupa antes de te deitares na cama do que com o facto de ser tarde»
Em vez disso disse-lhe: « é normal para nós»
E ele só responde: «ah vocês são doidas!»
Perante tudo isto…como é que eu é que sou a estranha neste país…?
Ao fim de algum tempo perdi a esperança toda de aprender a falar dinamarquês...como li...para aprender a língua talvez o caminho mais fácil seja aprender alemão e inglês...depois com alguma pratica a coisa vai lá bem...
Mas também «aprender a falar dinamarquês é aprender também a perceber quantas letras faltam numa palavra», ou seja eles escrevem a palavra toda, mas dize-la? Nem pensar!
O pior é que varia de pessoa para pessoa, e tu nunca sabes qual das letras pode estar a faltar, além de que o sotaque é complicado, parece que estão a mastigar comida, a vomitar ou que estão mesmo zangados uns com os outros.
conclusão...aqui sempre que se ouve uma palavra parece uma nova, é impossível( ou quase), reconhecer alguma coisa que não seja «tak, hej, e os dias da semana!»
É interessante perceber que nada do que lemos se prenuncia como tal...e exigir perfeição nisso é tempo perdido!
Claro que nem tudo pode ser generalizado...mas cá vão as ideias gerais, por experiência própria...
Quem tiver em mente que pode conhecer um dinamarquês em qualquer lado, que pense duas vezes porque isso nunca irá acontecer, a não ser que seja quinta, sexta ou sábado, passe da uma da manhã e eles estejam bêbados.
Aqueles que são mais simpáticos num dia, são os que te desprezam no outro. E tudo o que se passou no dia anterior será esquecido por eles se nunca mais tocarmos no assunto.
É improvável (como temos vindo a reparar), que te abram a porta ou que te ajudem em alguma coisa, a não ser que estejam acompanhados, e aí sim são capazes de nos ajudar com as bicicletas (e talvez só com isso), ou então riem-se de ti descaradamente enquanto tentas fazer as coisas.
Quando saímos a noite apercebemo-nos que as pessoas parecem não ter uma personalidade definida, muito embora se considerem individualistas, têm o mesmo estilo, logo um loiro é igual a um outro loiro, e uma loira é igual a outra loira...só muda a cor do vestido ( com sorte).
Também somos capazes de ficar escandalizadas quando vemos, que uma mulher dança com mais de 3 homens numa noite, e todos podem apalpa-la (lamentavelmente...bimbas são bimbas), e geralmente a mulher (especialmente as mais novas), é que procuram um par ( bem...muito mais do que um), para dançar, tomam a iniciativa em tudo, até no sexo( como lemos).
Os dinamarqueses são fechados, e tímidos, a privacidade para eles é fundamental, e é falta de educação fazer perguntas ou cumprimentar quem não se conhece, não mostram muitas emoções e fecham-se no quarto durante horas( a não ser claro que passe da uma..e haja cerveja), mostrar emoções é o mesmo que mostrar fraqueza.
Diz-se por aí que os dinamarqueses evitam discussões e só para não entrar numa são capazes de não dar uma resposta definitiva, assim quando os puxamos para um assunto a resposta normal será: «é sofrível», além de que se lhes pedes uma lista de alguma coisa, dizem-te o que está no topo das suas listas e acabam com um «entre outras coisas»( mas isto não sabia)...
Mais uma vez...vê-los a discutir...é apanha-los as 3 da manha, onde o álcool já é tanto que nem são tímidos, nem simpáticos, apenas umas bestas.
Um dinamarquês simplesmente não sabe dançar, e quando tentam parece que estão prestes a partir-nos um braço, não percebem que numa música calma se dança mais devagar do que numa mexida, e o conceito de espaço para eles passa-lhes completamente ao lado, o que quer dizer que não importa muito que a pista de dança esteja vazia, eles de uma forma ou de outra arranjarão maneira de ir contra ti sem reparar.
Parece que o primeiro passo para que abram a pista é tocar uma música rasca que seja dinamarquesa, e aí é vê-los aos pulos, entusiasmados...e aos berros...
E não é só a cantar.
A maior parte das vezes, dão a impressão que estão a discutir, mesmo que saibas que estão a dizer coisas relativamente agradáveis.
E também não é só nisso que são brutos...mesmo que estejam a brincar rapazes e raparigas batem com força uns nos outros, não importa o sexo, e nunca se ouve dizer: magoaste-me pah».
Pensei que só a katia era agressiva, quando entra no meu quarto sem bater a porta, e manda a porta toda para trás. Pior! Mesmo nas vezes que se lembra de bater, parece um terramoto. Pensei que era só ela...até o Torben me ter batido na mão ( na brincadeira), e me ter magoado, ou quando o Johan queria pegar comigo e a bater nas costas ou ombro ou até um simples abraço de foto fez com que as outras portuguesas se rissem e dissessem que ele me ia partir aos bocadinhos, ou quando eu avanço uns metrinhos a mais do que seria de esperar, quando ele se aproximou na pista de dança e as nossas costas estalaram ou quando bateu a nossa porta que dava a sensação que do outro lado estava alguém que nos queria matar, e qual não é a surpresa quando abres a porta e vês alguém a sorrir( mais uma vez...depois da uma da manhã..ou com cerveja).
É difícil fazer amigos, uma das razões, é que a maior parte, mesmo que fale um inglês perfeito ou melhor que o nosso, sente-se intimidado e pensa que não vamos entender.
Quando querem…são muito prestáveis, quando não querem atiram bolachas quando estamos na sala...hi hi...
No outro dia eu e as minhas amigas estávamos a conversar na sala, quando entra um dos jogadores olha para nós e diz: «porquê que vocês estão acordadas a esta hora? São quase 5 da manhã, é muito tarde, e deviam dormir»
Só me ocorria responder-lhe: «sabes que estando no mesmo país a hora para mim é a mesma que para ti, logo se eu devia dormir tu também, e na verdade estou mais preocupada com o facto de não caíres das escadas abaixo, e mudares de roupa antes de te deitares na cama do que com o facto de ser tarde»
Em vez disso disse-lhe: « é normal para nós»
E ele só responde: «ah vocês são doidas!»
Perante tudo isto…como é que eu é que sou a estranha neste país…?
Ao fim de algum tempo perdi a esperança toda de aprender a falar dinamarquês...como li...para aprender a língua talvez o caminho mais fácil seja aprender alemão e inglês...depois com alguma pratica a coisa vai lá bem...
Mas também «aprender a falar dinamarquês é aprender também a perceber quantas letras faltam numa palavra», ou seja eles escrevem a palavra toda, mas dize-la? Nem pensar!
O pior é que varia de pessoa para pessoa, e tu nunca sabes qual das letras pode estar a faltar, além de que o sotaque é complicado, parece que estão a mastigar comida, a vomitar ou que estão mesmo zangados uns com os outros.
conclusão...aqui sempre que se ouve uma palavra parece uma nova, é impossível( ou quase), reconhecer alguma coisa que não seja «tak, hej, e os dias da semana!»
É interessante perceber que nada do que lemos se prenuncia como tal...e exigir perfeição nisso é tempo perdido!
É tão tempo perdido como ficar a espera que te digam bom dia, tão impossível como esperares que percebam que se tu és simpática pode mesmo só querer dizer que és simpática e nada mais, tão improvável que não nos digam constantemente que estamos sempre a comer, tão improvável que eles não digam que «comeram a tua mãe, ontem», sempre que falas dos teus pais, e realmente achem piadas a isso, e levem a mal um papel colado na parede que diga: «tem um bom dia, um bom fim-de-semana, ou sorri!
Começo a estar habituada a:
Começo a estar habituada a:
Este tempo;
Não receber nem um obrigada quando me levanto da mesa e vou abrir a porta a alguém que se esqueceu da chave de casa,
A ver que amizade são mais acções que palavras…
A ver os boxers deles que exibem como se fizesse parte das calças de ganga.
Não receber nem um obrigada quando me levanto da mesa e vou abrir a porta a alguém que se esqueceu da chave de casa,
A ver que amizade são mais acções que palavras…
A ver os boxers deles que exibem como se fizesse parte das calças de ganga.
Meias até ao joelho e por cima do fato de treino, com sandálias de dedo..também é habitual!
Ver meninas de vestido curto, com um ventinho que parece cortar tudo ás fatias
Como estou habituada á ideia…que é possível que nós e os nossos queridos vizinhos nunca sejamos capazes de nos entender!
Ver meninas de vestido curto, com um ventinho que parece cortar tudo ás fatias
Como estou habituada á ideia…que é possível que nós e os nossos queridos vizinhos nunca sejamos capazes de nos entender!
ontem o casper, chegou a casa quase ao mesmo tempo que eu, chamei-o, fizemos-lhe montes de perguntas, e soubemos imenso da vida dela.afinal ele é dos «queridos»...
obs: o casper era o bebado desde a primeira semana que ca estamos.
assim como temos o mr ass
o snifador
o bolacha um e bolacha dois.
o castanho( pois é assim que os outros dinamarkeses se referem a ele)...
e mais uns quantos...
falta um mes e qualquer coisa para ir embora...e esta semana estamos todos muito tristes!
na foto seremos nos com o nosso kerido Bo...diria a rita se pudesse: «pah detesto como ele olha para ti...»!!!
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